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terça-feira, 7 de junho de 2011

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Resenha: Os Muppets

Os Muppets são tão famosos que até a mais recente geração provavelmente reconhece personagens como Miss Piggy e Caco, o sapo. São apenas dois de vários fantoches que entraram no imaginário popular. Irônico, entretanto, é ver que os Muppets pareciam não ser mais sinônimo de bom faturamento. Em matéria de cinema, temos “Muppets do Espaço” como o último longa-metragem protagonizado pelos fantoches – esta produção de 1999 foi um fracasso no circuito estadunidense. Entra aí Jason Segel, um ator afeito a comédias que aos poucos faz seu nome diante do público americano e que oferece para os Muppets uma nova chance na tela grande através da sua colaboração como protagonista, roteirista e produtor.

 http://cr.i.uol.com.br/album/muppets_filme_f_001.jpg

No novo “Os Muppets”, a história é centrada em Gary (papel de Jason Segel), no seu irmão Walter (voz de Peter Linz) e na sua namorada Mary (Amy Adams). Gary divide as atenções com ambos, pois Walter tem dúvidas existenciais e Mary é daquelas namoradas devotadas loucas por um pedido de casamento. Numa passagem em Hollywood para visitar o estúdio dos Muppets, Walter desvenda que o ambicioso Tex (Chris Cooper, uma das poucas surpresas do filme) pretende destruir o lugar e remover todo o petróleo que há no solo. O trio então procura reunir toda a turma liderada por Caco (ops, Kermit) para fazer um show televisivo com intenção de arrecadar 10 milhões de dólares e preservar o estúdio.

A vontade dos realizadores em trazer os Muppets de volta parece desesperadora. Só assim para justificar esse desejo como principal elemento da narrativa. Assim, apesar dos bons números musicais e algumas sacadas divertidas (como  o que envolve a atriz Emily Blunt reprisando a sua antipática secretária de “O Diabo Veste Prada”), “Os Muppets” nada mais é do que uma investida tão aborrecida quando as aventuras mais fracas da turma em outros títulos, preenchendo a tela apenas com várias participações especiais de astros hollywoodianos (a mais insuportável sem dúvida é a de Jack Black) e com nostalgia com gosto de naftalina. Não à toa, Frank Oz, uma das principais mentes por trás dos Muppets, recusou a oferta de dirigir esta produção alegando pouca simpatia com o roteiro.

Título Original: The Muppets
Ano de Produção: 2011
Direção: James Bobin
Roteiro: Jason Segel e Nicholas Stoller
Elenco: Jason Segel, Amy Adams, Chris Cooper, Rashida Jones, Alan Arkin, Bill Cobbs, Zach Galifianakis, Ken Jeong, Jim Parsons, Eddie Pepitone, Kristen Schaal, Sarah Silverman, Jonathan Palmer, Whoopi Goldberg, Selena Gomez, David Grohl, Neil Patrick Harris, Judd Hirsch, John Krasinski, Rico Rodriguez, Mickey Rooney, Emily Blunt, Jack Black e vozes de Steve Whitmire, Eric Jacobson, Dave Goelz, Bill Barretta, David Rudman, Matt Vogel e Peter Linz
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Resenha: Beijada por um anjo 2 - A Força do Amor

Autora: Elizabeth Chandler
Editora: Novo Conceito
Comprar: Cultura / Submarino
Classificação:  

"Ivy pegou suas partituras, tentando decidir o que tocar. [...] Suas mãos assumiram o controle e agiam como se ela nunca tivesse parado de tocar. Por um mês ficou se segurando tanto que agora se entregava totalmente à música que ressoava ao seu redor. A melodia parecia querer carregá-la e ela permitia ser levada para onde quer que desejasse.
- Eu amo você, Ivy, e um dia você vai acreditar em mim.
Parou de tocar. A sensação de que ele estava por perto era impressionante. A lembrança era tão forte - ele em pé, atrás dela sob a luz do luar, ouvindo-a tocar - que não conseguia acreditar que ele não estava mais ali. Deixou a cabeça cair sobre o teclado do piano.
- Tristan! Sinto tanto a sua falta, Tristan!"

Se você ainda não leu o primeiro livro da trilogia Beijada por um anjo (leia a resenha aqui), é melhor não ler esta resenha, pois, para quem não leu o livro um, ela pode conter spoilers.
O final do primeiro livro foi intrigante, já que Tristan percebeu que sua morte não foi causada por um mero acidente... Alguém tinha a intenção de matá-lo, ou pior: de matar Ivy. Ou os dois. Mas... por quê? A única coisa que o anjo Tristan sabe, agora, é que sua amada precisa - mais do que nunca - de proteção. Ele deseja se comunicar com ela, porém... Como fazer isso, se Ivy deixou de acreditar em anjos? Como mantê-la segura e ainda ajudá-la a suportar a imensa dor que ela vem sentindo?

Ivy, como não poderia ser diferente, ainda não conseguiu superar a perda de seu grande amor. Todos ao seu redor estão tentando fazê-la reagir, mas ela vive atormentada pela saudade de Tristan e pelos terríveis pesadelos que vem tendo em relação à noite do acidente. E, pouco a pouco, começam a ser estabelecidas relações entre a morte de Tristan e a da mãe de Gregory... Seriam só coincidências? Fruto da imaginação? Ou de fato as duas mortes estariam ligadas? E, se estiverem ligadas, o que as une?
Então, só resta a Tristan contar com a ajuda de amigos. Entre eles, encontra-se outro anjo, Lacey, que, quando humana, foi uma atriz de cinema. Lacey é uma personagem divertidíssima! Ela traz leveza aos dramas de Tristan e, embora seja, em diversos momentos, brincalhona ou simplesmente irritante, ela o ajuda a conhecer e a dominar seus poderes, que serão muito úteis para salvar Ivy dos perigos pelos quais está passando. E não são poucos.
Mas, dessa vez, Ivy não parece estar tão sozinha. Embora ainda ame Tristan, as coisas começam a mudar entre Ivy e Gregory, e os sentimentos da garota começam a ficar um pouco confusos. O irmão de consideração está sempre ao lado de Ivy, ajudando-a nos momentos difíceis, ela, finalmente, começa a abrir novamente seu coração. Haverá futuro para Ivy e Gregory? Será nos braços dele que Ivy, enfim, conseguirá consolo para as feridas em seu coração? E Tristan, como reagirá ao ver a possibilidade de sua amada envolver-se com outro alguém?
À medida que a trama avança, vão surgindo suspeitos e o livro deixa os leitores cada vez mais curiosos. Algumas pistas, muitos suspeitos, grandes perigos. Como resolver esse enigma? A trilogia Beijada por um anjo vicia. A história vai ficando cada vez melhor, à medida que crescem o suspense e o romance. E - preciso avisar - o final do segundo livro é angustiante, deixando intensa a vontade de ler o terceiro.
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